A chance, o disparo
- gadelhafarias
- 12 de jul. de 2017
- 1 min de leitura
O momento da oficina (Matéria no jornal o Povo) nós dizemos que foi de fato um momento de invenção e bem profundo. Além de tentar criar um momento de experimentação com artistas da cidade, o teor que antecedeu o momento em si de invenções, foi costurado por uma conversa política onde conversamos sobre o corpo negro no campo da arte.

Foi bacana sabermos que existem diversas pessoas que se interessam por esta temática na cidade e em especifico, tivemos esse momento como um espaço de nos conhecermos e sabermos por onde esse corpo negro rola pelas pesquisas, reflexões e momentos. Mais do que tentar dispor um momento de oficina onde se tem esse papel do facilitador, a atividade foi se desenrolando de tal maneira que não sabíamos aonde começava e terminava. Queríamos deixar o mais livre possível para termos a dimensão de onde se impulsiona um momento de criação, seja pela música, texto, vídeos, palavras… Eis o motivo pelo qual, em um dos momentos em conversa com as pessoas, a fala de Nívea nos chama atenção, pois ela mesma afirma que não passou e se perguntou se precisaríamos passar por uma bateria de exercícios para entrar em processo de criação.
E isso nos faz perceber que quando falamos de corpo negro no campo da dança e de seus processos de trabalho para uma imersão na criação, o corpo negro está o tempo todo dilatado, pois é esse e nesse corpo que as experiências estão os impulsos, as marcas e no caso do “Afrontamento”, também os nossos tiros!












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